Por Chris Barbato – Texas – USA
A Espiritualidade pode ser definida como um desejo dos seres humanos de buscar significado, algo maior que si próprio, podendo estar ou não, ligada a uma vivência religiosa, sendo livre para exercer a fé, valores e propósitos pessoais, seja por meio da religião ou de uma filosofia.
A espiritualidade é o propósito e o sentido, que a pessoa encontra para a sua vida em busca do autoconhecimento. Uns encontram essa conexão numa religião. Outros, podem encontrar por si mesmos na convivência com pessoas queridas, através da arte, musica, serviços sociais, ou simplesmente estando em contato com a natureza, proporcionando bem estar, conforto e esperança porque todos precisam de esperança.
Lendo um artigo sobre esse assunto num blog fintech (financial e technology) de soluções financeiras, encontrei algo muito interessante.
““A Espiritualidade vem de uma palavra do Latim: “spiritus, que também quer dizer “sopro”. Portanto, espírito é o sopro divino que existe em cada um de nós; é a essência da nossa alma.”
A Fé significa confiança. É um sentimento de crença, de confiabilidade em algo ou alguém, ainda que não seja algo palpável, ou que não tenha evidências ou fatos que comprovem. A fé é algo que você acredita cegamente e confia.
Eu costumo dizer sempre: Fé em deus, fé na vida e fé em você mesmo; porque aquilo que você acredita fortemente, acontece. É a força do pensamento, do nosso EU interior.
Assisti um filme cujo roteiro é a história de uma jovem cristã que sonhava ser farmacêutica, porém quando ela ingressa na universidade ela deixa a fé em segundo plano pela rejeição de seus colegas por causa de sua fé, sendo influenciados por um professor ateu. E então, ela começa deixar seus princípios, mudando completamente seu comportamento e aceitando as ideias do professor ateu que ensina biologia e defende vigorosamente a evolução Darwiniana como origem da vida, afirmando ser a bíblia, uma ficção.
O pai vendo a filha se distanciar da presença de Deus, a realização do sonho passa a ser o maior pesadelo do pai, e a discussão acaba gerando um desafio complexo demais: debater o assunto com o professor diante dos colegas da filha, de seus pais e de toda universidade, a negação da teoria da evolução.
A polêmica desse filme é grande, por tocar numa questão complexa e delicada, mas com um senso bem amplo.
O filme foi lançado em 2014, com o público livre para todas as idades, com o tempo de duração de 88 minutos, e é surpreendente no final.
Uma lição que o filme ensina é; “Não temos de aceitar as crenças dos outros, mas temos de aceitar os direitos dos outros de acreditar nelas.”
Ainda que não concordemos com opiniões de religiões ou não, temos que saber ouvir, não necessariamente aceitar, mas por mais difícil que seja e por mais que nossa opinião seja diferente, deixar de lado para que não haja discussões sem fundamentos sobre questões de fé porque fé não se discute.